junho 24, 2010

Avaliação do estágio PEAD

Nessa última semana, finalizei a carga horária prevista para o estágio do curso PEAD da UFRGS.O estágio foi supervisionado pela professora Denise Comerlato e pela tutora Eliane Gheno. As duas pessoas tiveram um papel especial nessa última etapa do curso, pois foi através do apoio delas que as atividades diárias foram planejadas. E além disso, foi possível manter a calma através das visitas e orientações tranquilas que foram transmitidas por elas.
Fazendo um a breve avaliação do meu estágio, devo dizer que, apesar dos meus onze anos de experiência na rede municipal de Alvorada, as atividades realizadas ao longo do curso PEAD, estiveram o tempo todo presentes durante o meu planejamento semanal das atividades.Isso será levado por mim durante toda a minha carreira na educação.
Desde a construção do projeto de estágio até os últimos planejamentos, cada etapa do percurso foi lembrada.
O grande desafio do curso, a inclusão digital na educação,e foi concretizado por mim com uma turma de quarta série. Penso que ,como isso na minha carreira aconteceu pela primeira vez, tenho muito caminho pela frente de aperfeiçoamento nessa área.
A primeira semana foi um pouco conturbada por que essa atividades do estágio eram um desafio tanto pra mim quanto para turma com o qual estagiei, pois esses alunos ainda traziam consigo as marcas daquele ensino tradicional, onde se utiliza muito o quadro e o giz, e as classes são dispostas uma atrás da outra.
Todas as atividades e leituras do curso já tinham sido praticadas com as turmas anteriores que passaram por mim ao longo do curso.Mas no estágio coloquei em prática todas as aprendizagens efetivadas até o momento, o que englobou os quatro anos dessa trajetória.As marcas deixadas pelo PEAD permanecerão na vida de muitas pessoas, sejam os atores dessa história, os professores e queridos tutores ou alunos que passaram por nós enquanto colocávamos em prática nossas aprendizagens.
O medo, a cumplicidade e a cooperação entre os PEADIANOS estiveram sempre presentes e o crescimento foi visível para todos. As unhas roídas, as noites mal dormidas também nos acompanharam ao longo desses quatro anos.Quem nunca sonhou uma noite sequer com Portfolio, o Workshops, com BEA ou com IRIS?
Mas valeu pelo aprendizado, pelo desafio, pelos cafezinhos e pelas amizades!!!!!
Missão cumprida!!!!Obrigada a todos que fizeram parte dessa história!

junho 04, 2010

Inclusão digital na educação

Avalio nessa semana como muito positivo, em especial, as postagens dos alunos no blog da turma e nos blogs criados por eles, em duplas. Estamos na era da inclusão digital, e o nosso curso em especial, nos preparou quatro anos para que pudéssemos agora nessa etapa colocar essas aprendizagens em prática. No início do estágio falar sobre esse assunto era um pouco assustador.Como seria essa nova experiência com os alunos?
É preciso mostrar para as crianças e adolescentes o quanto a internet pode ser útil em nossas vidas, e não precisamos utilizar esse recurso somente para entretenimento.A navegação na internet pode ter grande valia até mesmo dentro da escola. No início do meu estágio fiz uma pesquisa para saber até que ponto os alunos já tinham tido contato com as tecnologias.E como primeiro passo, criei alguns gráficos sobre a pesquisa que demonstrar que toda a turma já teria tido algum contato com câmeras digitais, computadores, internet, seja em suas casas ou em outros locais.
Mas também pode-se observar que muitos utilizavam a internet para visitar sites de relacionamento e para entretenimento.(dados que constam na página do meu wiki de estágio com nome arquitetura pedagógica)
Aos poucos fui mostrando outros recursos, outras finalidades, através das minhas páginas do Wiki e do meu Blog.Com isso agucei a curiosidade dos alunos, e com o auxílio da professora do ambiente informatizado, e especializada em arte-educação, introduzimos a inclusão digital na sala de aula.
Fizeram pesquisas, aprenderam a utilizar basicamente, o programa Word, criaram e-mails, blogs, visitaram outros blogs, aprenderam a salvar e postar imagens, jogaram jogos de raciocínio lógico, enfim conheceram outras possibilidades.Essa curiosidade foi tão além que por iniciativa própria querem aprender a utilizar o programa Power Point para criarem slides.
A internet transborda de informação, mas é preciso auxiliar crianças e adolescentes à organizá-las.Para Kumar (1997), sociedade da informação é citada como uma nova forma de organização e produção da sociedade no mundo, estruturada na educação, no conhecimento e no desenvolvimento tecnológico e científico.A medida que há essa nova organização, se faz necessário a criação de procedimentos de ensino em tecnologias da informação, ou seja, uma forma de inclusão digital ou infoinclusão.
Apesar do reconhecimento da maioria dos professores dessa nova era da educação, em que o giz e o quadro cedem um pouco do seu espaço à essas novas tecnologias, ainda há uma resistência entre os educadores na utilização delas na sala de aula.O que eu identifico como insegurança e falta de conhecimento de como e quando utilizá-las.Muitos educadores ainda não dominam o uso dos computadores, e o novo sempre mexe, causa conflito, transformação, e faz com tenhamos que sair da zona de acomodação.A inclusão digital na escola é mais um desfaio que os professores terão encarar.
Mas também penso que se faz necessário preparar os educadores para esse novos desafios do ensino.
Ainda segundo Libâneo (2002,p.07), apesar dessas transformações, a escola é extremamente necessária para a formação de idéias que levam à democratização da escola.
Por tanto, não podemos perder o foco, e devemos encarar o desafio como uma forma de acrescentar e não de atrapalhar, com manobras radicais.
Avalio ainda que as atividades lúdicas, auxiliam no desenvolvimento do raciocínio lógico, como jogos Boole, que utilizei mais uma vez na sala de aula, em grau de dificuldade maior do que no anterior.O que as crianças demonstram motivação em realizar.
E ainda a importância das produções textuais coletivas individuais para auxiliar as crianças na expressão de suas idéias, tanto oralmente como na escrita.

Para quem quiser conhecer um pouco do trabalho dos alunos é só acessar:



Referências:
http://www.uniesp.edu.br/revista/revista7/pdf/14_inclusao_digital.pdf
http://pt.oboulo.com/a-leitura-e-a-producao-textual-como-fator-de-aprendizagem-60080.html