setembro 27, 2009

Nossas leituras

De acordo com a leituras realizadas neste semestre, observo uma particularidade. Inclusive essa semana conversamos pelo gmail, eu e o meu colega Antônio sobre isso. As interdisciplinas de Educação de Jovens e Adultos, Linguagem e Didática sugerem suas leituras de forma muito integrada, observamos que os textos se parecem muito. Todos eles abordam questões importantes para a educação. Primeiro lemos em Educação de jovens e adultos a oportunidade de escolarização para jovens e adultos que por algum motivo, tiveram seu direito interrompido. Aqui essa interdisciplina nos mostra um pouco mais das particularidades dessa modalidade de ensino, que leva em consideração aspectos importantes das características desse público alvo, bem como a formação necessária ao educador que encara esse desafio da educação.
Em seguida, quase que ao mesmo tempo, nos é sugerida a leitura modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola, de Kleiman. Nesse texto são abordadas as questões de alfabetização e letramento. Salientando bem as diferenças entre esses dois conceitos. o que me levou ainda a refletir sobre uma leitura feita por mim, há um tempo atrás, do livro de Paulo Freire, "À sombra de uma mangueira", onde traz para o leitor o letramento como leitura de mundo. Aqui, assim como no texto de Keliman, Paulo Freire leva o leitor a entender que letramento vai além da decodificação de números e letras, mas promove a formação de um verdadeiro cidadão, com postura crítica. Um cidadão capaz de compreender e interpretar o mundo à sua volta, a fim de se sentir parte integrante da sociedade. Fala-se nessas duas leituras em democratização real do país. E essa depende da educação que é proporcionada ao alunos, que representam os futuros cidadãos brasileiros. Devemos formar pessoas que não sejam dominadas e nem tão pouco conformadas com o que lhes é oferecido em todos os aspectos.
E para complementar essas leituras vimos em didática questões importantes do planejamento, levando em consideração essa leitura de mundo que os alunos trazem para dentro da sala de aula, seus reais interesses e necessidades. E a didática ainda nos trouxe de forma bem pertinente, questões da intersciplinaridade e globalização.
Conforme conversávamos, eu e Antônio, os textos parecem falar a mesma coisa, e um complementa o outro.

setembro 21, 2009

Falando em educação...


"Intersciplinaridade - Integração entre as disciplinas ou áreas de saber."

Esse conceito ainda está em construção: não foi possível formalizá-lo pois epistemólogos, filósofos e educadores não chegaram ainda num consenso.A interdisciplinaridade representa a opção de organização do currículo da escola com objetos comuns de estudo, visando estabelecer um diálogo produtivo do ponto de vista pedagógico, e que podem estabelecer diálogo entre si enquanto áreas.
Mas mesmo não tendo um conceito definido, os pesquisadores apontam que é preciso transformar, reorganizar o currículo escolar para se efetivar a democratização do país.
Vemos muitos discursos de propostas inovadoras, por parte de nossos colegas, mas a prática dos mesmos muitas vezes não condiz com seus discursos, infelizmente!
http://www.unb.br/ppgec/dissertacoes/.../proposicao_jairocarlos.pdf
http://www.ilea.ufrgs.br/.../episteme19_artigo_alves_brasileiro_brito.pdfepisteme19_artigo_alves_brasileiro_brito.pdf

setembro 12, 2009

E afinal o que é EJA?


A EJA representa uma categoria organizacional e constante da estrutura da educação nacional, com finalidades e funções específicas, que visa dar acesso a leitura e a escrita ao que não tiveram, em função de sua classe ou condição social, quando na faixa etária adequada para a escolarização.Para essa modalidade de ensino exige-se professores com carga horária conveniente e adequada , para que possa garantir a avaliação contínua, identificar insuficiências e carências Aproveitando assim, outras formas de socialização, buscando meios pedagógicos de superação de problemas.Esse profissional deve levar em consideração,a situação real dos alunos para organizar os projetos pedagógicos. Além então, é claro da formação ou habilitação exigida para todo e qualquer professor, exige-se que ele esteja preparado para a complexidade diferencial dessa modalidade de ensino.
Ainda se faz necessário ressaltar o quanto a EJA leva em consideração as características específicas do alunos trabalhador, oferecendo ensino de acordo com as necessidades e disponibilidades da sua clientela, adequando conteúdos trabalhados , marcados pela experiência de vida, garantindo assim a permanência dos mesmos na escola.
É o avanço da educação!!!!